Meu mundo agora é um quadrado,
Grande, branco, telhado.
Com uma janela que abre pro lado de fora,
E nenhum bite me consola.
Da janela vejo imagens irreais,
Pessoas e bichos, bichos e pessoas.
No silêncio escuto um ser que canta de dia
Trazendo os sons das coisas boas.
Do nada, um barulho moderno
Encobre o sabor do vento,
E na escuridão causada
O tempo para, passa, para lento.
Abre-te caixa, abre-te mais tarde
Na última luz eu fugirei.
Sei, dirás noutra hora
Tal qual à caixa sairei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário