quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Para o amor que não vem

Na clausura a inspiração é certa,
Na tristeza, rios de versos correm
Sonhos, fantasias e loucas vontades,
Na pausa do desejo morrem.

Se cai uma tarde solitária,
É por que nela tu não estavas.
Me entristece a falta tua,
Mas, teu não querer é o que devasta.

A enclausurada tarde se esvai,
E com ela este sublime momento.
Se, porventura faltares na próxima
Verás meu poemático pensamento.

Se porventura tu tomares de mim
A mais breve tarde enclausurada,
De certo, a solidão manhã será,
E nenhum livro comporá a tua amada.

Um comentário:

  1. Eita... Um poema desses faz qualquer refletir sobre a saudade, sobre a inspiração e sobre a pessoa que pensamos que não vem e de repente ela chega enchendo-nos de alegria e fazendo nascer um verso feliz

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